BRA_2003_PNAD_v01_M
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2003
National Household Survey 2003
Name | Country code |
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Brazil | BRA |
Other Household Survey [hh/oth]
A PNAD foi implantada no País, gradativamente em 1967 para ser um sistema de pesquisas por amostra probabilística de domicílios, de abrangência nacional, para atender diversos propósitos relativos às áreas demográfica, de saúde, consumo alimentar e nutrição, condições de habitação e equipamentos domésticos, educação e cultura, trabalho e nível econômico do domicílio.
Ao final da década de 60 a PNAD já abrangia a área compreendida pelas atuais Regiões Nordeste, Sudeste e Sul e, ainda, o Distrito Federal.
Interrompida para a realização do Censo Demográfico de 1970, a PNAD começou a ser reimplantada em 1971.
Em 1973 já alcançava a abrangência que manteve até o final da década de 70 - a área compreendida pelas atuais Regiões Nordeste, Sudeste e Sul e a área urbana das atuais Regiões Norte e Centro-Oeste.
Em 1974 e 1975 a Pesquisa Básica da PNAD foi paralisada, para a realização da Pesquisa Especial denominada Estudo Nacional da Despesa Familiar, e retornou em 1976.
Em 1980 a PNAD foi interrompida para a realização do Censo Demográfico e foi reiniciada em 1981, já cobrindo todo o País, exceto a área rural das seguintes Unidades da Federação: Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá que, em conjunto, abrigavam cerca de 3% da população do País.
Em decorrência do adiamento do Censo Demográfico para 1991, em caráter excepcional a PNAD foi realizada em 1990 e suspensa em 1991.
Em 1992 a PNAD recomeçou mantendo a mesma abrangência geográfica alcançada na década de 80 e permaneceu inalterada até o final da década de 90.
Em 1994, a PNAD não foi realizada em decorrência do atraso na apuração da pesquisa para os anos de 1992 e 1993.
Em 2000, a PNAD foi novamente interrompida para a realização do Censo Demográfico.
Em 2001, a PNAD recomeçou mantendo a mesma abrangência geográfica da década anterior.
A partir de 2004, a PNAD investiga, também, a área rural das Unidades da Federação de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
Considerando a impossibilidade de investigar continuamente todos os temas contidos nestas áreas ou mesmo esgotar qualquer um deles, a PNAD foi estruturada para ter uma Pesquisa Básica, Pesquisas Suplementares e Pesquisas Especiais. A Pesquisa Básica da PNAD destina-se a investigar, de forma contínua, os temas definidos como de maior importância para medir o nível e acompanhar a evolução socioeconômica da população do País. As Pesquisas Suplementares destinam-se a aprofundar os temas permanentes e investigar outros assuntos de interesse que se interliguem com os da Pesquisa Básica. As Pesquisas Especiais destinam-se a tratar de assuntos de maior complexidade, que exigem tratamento à parte da Pesquisa Básica, podendo até requerer um esquema de amostragem distinto.
Desde a implantação da PNAD os temas eleitos para serem pesquisados, de forma permanente, através da Pesquisa Básica, foram habitação e trabalho, associados a algumas características demográficas, educacionais e de rendimento. Eventualmente, outros assuntos foram agregados à Pesquisa Básica, mas sem adquirir o caráter de permanência. No período de 1981 a 1990 e de 1992, 1993. 1995 a 2009 as Pesquisas Suplementares da PNAD investigaram os seguintes temas:
1969 - Migração interna.
1970 - Migração interna.
1972 - Rendimento Familiar (pesquisa especial) e Fecundidade.
1973 - Migração, Fecundidade e Mão de obra.
1974/1975 - Estudo Nacional da Despesa Familiar - ENDEF (pesquisa especial sobre consumo alimentar e orçamento familiar).
1976 - Mobilidade Social e Cor das Pessoas (pesquisa especial realizada por meio de uma subamostra), Migração e Fecundidade.
1977 - Habitação (pesquisa suplementar restrita ao Distrito Federal e às Regiões Metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), Migração e Fecundidade
1978 - Fecundidade e Mortalidade.
1979 - Consumo de Energia.
1981 - Saúde.
1982 - Educação.
1983 - Mão de obra e previdência.
1984 - Fecundidade feminina.
1985 - Situação do menor (pesquisa suplementar restrita ao Distrito Federal e às nove Regiões Metropolitanas existentes à época: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre).
1986 - Anticoncepção (pesquisa especial realizada por meio de uma subamostra e restrita às mulheres de 15 a 54 anos de idade), Acesso a serviços de saúde, Suplementação alimentar e Associativismo.
1988 - Participação político-social e Estoque de aparelhos utilizadores de energia.
1989 - Trabalho.
1990 - Trabalho.
A Pesquisa Suplementar sobre Participação Político Social abrangeu os seguintes tópicos: Justiça e Vitimização; Educação; Meios de Transporte; Cadastro e Associativismo; Serviços Domiciliares; Mobilidade Social; Serviços de Saúde; Migração; Religião; e Meios de Comunicação.
Na década de 1990 e de 2001 a 2008, os temas e tópicos suplementares investigados, além de migração e fecundidade (que foram mantidos durante todo esse período para subsidiar os trabalhos do próprio IBGE), foram:
1992 - Ensino supletivo, Nupcialidade e Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
1993 - Ensino supletivo, Nupcialidade e Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
1995 - Ensino supletivo, Nupcialidade e Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
1996 - Mobilidade Social.
1998 - Saúde e Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
1999 - Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
2001 - Trabalho infantil.
2002 - Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
2003 - Saúde, Participação em programas voltados para educação e Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
2004 - Aspectos complementares de educação, Acesso a transferências de renda de programas sociais e Segurança alimentar, e Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
2005 - Acesso à Internet e Posse de telefone móvel celular para uso pessoal e trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
2006 - Aspectos complementares de educação, Acesso a transferências de renda de programas sociais, Trabalho Infantil.
2007 - Aspectos complementares da educação de jovens e adultos e Educação profissional e Trabalho das crianças de 5 a 9 anos de idade.
2008 - Tabagismo (pesquisa especial), Saúde, Acesso à Internet e Posse de telefone móvel celular para uso pessoal.
2009 - Segurança alimentar; Vitimização e Justiça
2011 - Acesso à Internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal.
2012 - Trabalho das crianças de 5 a 9 anos.
2013 - Trabalho das crianças de 5 a 9 anos.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD investiga anualmente, de forma permanente, características gerais da população, de educação, trabalho, rendimento e habitação e outras, com periodicidade variável, de acordo com as necessidades de informação para o País, como as características sobre migração, fecundidade, nupcialidade, saúde, segurança alimentar, entre outros temas. O levantamento dessas estatísticas constitui, ao longo dos 44 anos de realização da pesquisa, um importante instrumento para formulação, validação e avaliação de políticas orientadas para o desenvolvimento socioeconômico e a melhoria das condições de vida no Brasil.
Sample survey data [ssd]
Domicílio
Pessoa
TEMAS E/OU SUBTEMAS: Educação, Sociedade da Informação (Estatísticas multidomínio), Saúde, Habitação, Proteção social, Condições de vida, pobreza e desigualdade (Estatísticas multidomínio), Justiça e segurança, Uso do Tempo, Características gerais da população (População), Componentes da dinâmica demográfica e estatísticas vitais (População), Família (População), Nupcialidade (População), Grupos populacionais específicos (População), Trabalho, Trabalho remunerado (Trabalho), Outras formas de trabalho (Trabalho), Rendimento, despesa e consumo, Estatísticas multidomínio, População
As principais características investigadas:
A) Características da habitação
Para os domicílios particulares permanentes:
B) Características demográficas gerais:
C) Características de migração:
D) Características de fecundidade feminina:
E) Características de educação:
F) Características de trabalho e rendimento:
Todo o território Nacional.
Regiões
População Residente nos domicílios particulares (permanentes e improvisados), e em unidades de habitação em domicílios coletivos, nas áreas urbana e rural
A população residente foi composta pelos moradores presentes e ausentes, ou seja, pelas pessoas que tinham a unidade domiciliar (domicílio particular ou unidade de habitação em domicílio coletivo) como local de residência habitual e, na data da entrevista, estavam presentes ou ausentes, temporariamente, por período não superior a 12 meses em relação àquela data. As características gerais, de migração e de educação foram pesquisadas para todas as pessoas e as de fecundidade, para as mulheres de 10 anos ou mais de idade. O levantamento das características de trabalho e rendimento foi feito de forma mais abrangente para as pessoas de 10 anos ou mais de idade e de forma mais restrita para as crianças de 5 a 9 anos de idade.
Excluíram-se da pesquisa as pessoas residentes em embaixadas, consulados e legações e, também, as pessoas institucionalizadas residentes em domicílios coletivos de estabelecimentos institucionais, tais como: os militares em caserna ou dependências de instalações militares; os presos em penitenciárias; os internos em escolas, orfanatos, asilos, hospitais etc.; e os religiosos em conventos, mosteiros etc.
Name |
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística |
Na PNAD de 2003 foram pesquisadas 384 834 pessoas.
Plano de amostragem
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD é realizada por meio de uma amostra probabilística de domicílios, obtida em três estágios de seleção: unidades primárias - municípios; unidades secundárias - setores censitários; e unidades terciárias - unidades domiciliares (domicílios particulares e unidades de habitação em domicílios coletivos). Na seleção das unidades primárias e secundárias (municípios e setores censitários) da PNAD da primeira década do Século XXI, foram adotadas a
divisão territorial e a malha setorial vigentes em 1o de agosto de 2000 e utilizadas para a realização do Censo Demográfico 2000.
Processo de seleção da amostra
No primeiro estágio, as unidades (municípios) foram classificadas em duas categorias: auto-representativas (probabilidade 1 de pertencer a amostra) e não auto-representativas. Os municípios pertencentes à segunda categoria passaram por um processo de estratificação e, em cada estrato, foram selecionados com reposição e com probabilidade proporcional à população residente obtida no Censo Demográfico 2000.
No segundo estágio, as unidades (setores censitários) foram selecionadas, em cada município da amostra, também com probabilidade proporcional e com reposição, sendo utilizado o número de unidades domiciliares existentes por ocasião do Censo Demográfico 2000 como medida de tamanho.
No último estágio foram selecionados, com eqüiprobabilidade, em cada setor censitário da amostra, os domicílios particulares e as unidades de habitação em domicílios coletivos para investigação das características dos moradores e da habitação.
Cadastro de unidades domiciliares
Anualmente, com a finalidade de manter atualizado o cadastro básico de unidades domiciliares e, desta forma, preservar as frações de amostragem prefixadas, realiza-se, em todos os setores da amostra, a operação de listagem, que consiste em relacionar, ordenadamente, todas as unidades residenciais e não-residenciais existentes na área.
Além desta atualização, com a finalidade de acompanhar o crescimento dos municípios pertencentes à amostra, criou-se um cadastro complementar constituído pelas unidades domiciliares existentes em conjuntos residenciais, edifícios e favelas com 30 ou mais unidades residenciais, que tenham surgido, nestes municípios, após a realização do Censo Demográfico 2000.
Na Tabela 1 (Notas técnicas), apresentam-se as frações de amostragem, o número de municípios e de setores censitários selecionados e de unidades domiciliares investigadas nas diversas áreas em 2003.
A expansão da amostra utiliza estimadores de razão cuja variável independente é a projeção da população residente, segundo o tipo de área (região metropolitana e não-metropolitana). Estas projeções consideram a evolução populacional ocorrida entre os Censos Demográficos de 1991 a 2000, sob hipóteses de crescimento associadas a taxas de fecundidade, mortalidade e migração.
Start |
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2003 |
Anual
Start date | End date | Cycle |
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2003-09-27 | 2003-09-27 | Data de referência |
2003-09-21 | 2003-09-27 | Semana de referência |
2003-09 | 2003-09 | Mês de referência |
2002-09-28 | 2003-09-27 | Período de referência de 365 dias |
2002-10 | 2003-09-27 | Período de referência de 12 meses |
Name |
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística |
Precisão das estimativas
Com o objetivo de fornecer maiores subsídios para a interpretação dos resultados da PNAD, são apresentadas (ver Notas técnicas) , algumas considerações que possibilitam avaliar o grau de confiabilidade das estimativas constantes neste volume.
Em pesquisas de múltiplos propósitos e de grande abrangência em termos de extensão territorial, como é o caso da PNAD, torna-se praticamente impossível isolar os erros provenientes das diversas fontes que influem nos resultados finais. Tais erros podem advir de flutuações aleatórias (erros de amostragem) ou ter origem não-probabilística (erros alheios à amostragem), sendo que, estes últimos, podem ser introduzidos em qualquer uma das fases de realização da pesquisa.
Os erros alheios à amostragem não são influenciados pelo desenho da amostra e a sua mensuração, quando possível, exige análises mais complexas e de custo elevado, com maior demora na obtenção de resultados do que para os erros de amostragem.
Tendo em vista o processo de expansão adotado para a PNAD, cumpre destacar que o grau de precisão está fortemente ligado ao das hipóteses feitas para as taxas de fecundidade, mortalidade e migração. O cálculo do erro de amostragem deveria, portanto, levar em conta duas fontes de variação:
1a) O erro de amostragem proveniente da seleção das unidades domiciliares para a amostra; e
2a) O erro proveniente do modelo matemático empregado para projetar a população.
Os resultados apresentados referem-se, apenas, aos erros de amostragem.
Função ajustante dos erros amostrais
A dificuldade que adviria do cálculo dos erros de amostragem, expressos pelos coeficientes de variação, para todas as variáveis (células) constantes do plano tabular, considerando todos os níveis de divulgação (Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e nove Regiões Metropolitanas) mostrou a necessidade de adoção de uma forma alternativa de apresentação destes coeficientes.
Assim sendo, a fim de fornecer uma aproximação para os coeficientes de variação associados às estimativas com o objetivo de quantificar o erro amostral em função da dimensão da estimativa, optou-se por ajustar modelos de regressão para cada um dos seguintes grupos de variáveis:
Para pessoas:
Total
Situação urbana
Situação rural
Para famílias e domicílios:
Total
Situação urbana
Situação rural
A partir da análise dos ajustamentos realizados, optou-se pelo uso do modelo de regressão da forma Y = AxB , onde x é o valor da estimativa e Y é o respectivo coeficiente de variação.
Cabe ressaltar que o ajustamento só pode ser utilizado para as variáveis qualitativas da pesquisa, isto é, não se deve usar a função ajustante quando se tratar de variáveis quantitativas, como é o caso, por exemplo, de estimativas de rendimento médio.
Coeficientes de regressão e coeficientes de variação ajustados
Os coeficientes das regressões, A e B, encontrados para cada ajuste, sãoapresentados na Tabela 2 (Notas técnicas). Para avaliar aproximadamente o coeficiente de variação, expresso em porcentagem, associado a uma estimativa x, de uma determinada característica de pessoas, famílias ou domicílios, deve-se aplicar à expressão AxB os parâmetros A e B convenientes.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2003/default.shtm
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DDI_BRA_2003_PNAD_v01_M_WB
Name | Affiliation | Role |
---|---|---|
Development Economics Data Group | The World Bank | Documentation of the DDI |
2015-02-25
Version 01 (February 2015)